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Resenha da Manifestação do dia 15 em Portugal


Textos e Fotos: Carlos Morgadinho
Adiaspora.com

Recebi dum amigo algumas noticias das manifestações que desfilaram pelas principais cidades de Portugal. Estas manifestações que activou multidões em mais de 40 cidades foi convocada por um número de cidadãos, muitos deles pensionistas e no desemprego, insatisfeitos com as politicas económicas do governo de Pedro Passos Coelho, imposto, segundo vem sendo anunciado, pela Troika, FMI e BCE. Assim esta preparação espontânea que já vem sendo organizada há umas semanas atrás tem sido por via  email e que pelos números, teve sucesso.

Segundo apurei, só em Lisboa, desfilaram mais de 300 mil pessoas e no Porto o número ultrapassou os 200, no passado  sábado, dia 15, com concentração prévia em lugares previamente anunciados donde arrancou para os destinos elaborados.

Em Lisboa, aquele "mar" de gente juntou-se no Largo José Fontana, defronte do conhecido liceu Camões, na zona de Picoas, seguindo depois pela Avenida da República para a Praça de Espanha onde dispersou. Na referida Avenida República está instalada a sede do FMI que se encontrava  guardada por um forte contingente da força especial da PSP, equipada para o que der e vier, inclúsive com um "pelotão" de cães, em caso da manifestação entrar em "derrapagem" o que felizmente não aconteceu.

Depois, pelo meu sentido de curiosidade aguçado, fui até às páginas da internet e aí recolhi dezenas de fotos algumas das quais anexo nesta minha crónica.

Não sou muito apologista de manifestações e muito menos de cariz partidarista. No entanto há momentos na vida que temos que utilizar os meios que a lei nos confere para, dentro do civismo, mostrarmos o nosso apoio ou de criticas às leis que nos governam que foi o caso de sábado passado.

Finalizando. Portugal necessita, a curto prazo, de reformas e uma delas inevitavelmente será a alteração à Constituição para inserir cláusulas para evitar de parte de quem nos governa os abusos e prepotências como, por exemplo, a solicitação de empréstimos no estrangeiro sem prévio plebiscito aos cidadãos. O Povo é que é o inquilino e dono da Nação e somente ele, este nosso Povo, pode decidir na venda e penhora do seu património.

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